Li na folha online o artigo da Barbara Gancia sobre a lei antifumo, e pelo seu texto, no mínimo ela não é fumante.
Claro que a lei antifumo esta pensando em preservar não só o meio ambiente mas também os milhares de fumantes passivos, e de certo é uma boa lei.
Eu mesma, passivamente, fumo em média 500 cigarros em uma sexta feira razoavelmente cheia (para os que não sabem eu trabalho em um a casa noturna que promove shows ao vivo, voltada para shows de rock de quinta a sábado).
Para minha rinite alérgica a lei é um alívio, para meu bolso.. não.
Depois da lei seca o movimento no bar caiu um pouco, já senti no bolso os poderes da lei seca (é foda depender de 10%), agora com a lei antifumo, posso repensar em todos os meus planos financeiros.
As pessoas vão começar, quase que naturalmente, preferir botecos de esquina ao ar livre do que casas fechadas, afinal, além de não poder mais "encher a cara", não podem também fumar 3 maços de cigarro na balada.
Não sou radical ao ponto de defender o tabagismo. Mas sou racional o suficiente para pensar que proibir um fumante de fumar em determinado estabelecimento é a mesma coisa que probir que um judeu pense como um judeu em outros estabelecimentos.
Para mim, é preconceito.
O indivíduo não deixa de ser fumante. Somente é proibido de exercer sua "crença" em locais fechados. Não concordo.
Uma boa saída para a luta em proteção dos fumantes passivos, é exigir que o estabelecimento que queira permanecer com os fumantes, regularize um espaço (bem ventilado, diga-se de passagem) para que seus clientes possam fumar, sem causar grandes danos aqueles que não curtem uma fumaça de Marlboro.
Acho que a questão do cigarro pode ser tratada de diversas maneiras, mas acho muito válido, os senhores eleitos pelo povo pararem de pensar que moramos na Suíça, porque aqui no Brasil, no máximo temos uma imitação barata de chocolate suíço. Pensar que diferentemente dos "suíços" (não sei como chama-los) nós sempre damos o nosso famoso "jeitinho brasileiro", e consiguimos escapar de qualquer lei.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
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